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    Aconteceu em 21/04, na Concha Acústica, em Salvador, o início da Turnê “Viagem ao Coração do Sol”, do grupo Cordel do Fogo Encantado, depois de um hiato de oito anos. O grupo, nascido em 1999 na cidade de Arcoverde, Pernambuco, costuma misturar e suas performances: teatro, poesia e elementos da cultura nordestina e da religiosidade afro-brasileira.

   Confesso que tinha dúvidas se deveria ir ao show (principalmente levando minha mãe à tiracolo), pois como eles só tinham divulgado uma faixa e um clipe pouco tempo antes do início da turnê, não dava para saber ao certo sobre a proposta desse novo trabalho e a nova sonoridade dos caras. Conhecia o primeiro trabalho (Cordel do Fogo Encantado – 2001) de cabo à rabo e, relativamente os dois seguintes: “Palhaço do Circo sem Futuro” (2002) e “Transfiguração” (2006)

    Me obriguei, realmente a ir, mesmo tendo feito uma cirurgia há poucos dias e Salvador estar se desfazendo num temporal… Era o primeiro evento, em mais de um ano, que eu iria  e que não era uma obrigação social (Deixei até de ir no aniversário da minha Vó)…. E o resultado? Uma performance de música e luz, que desde o início, só se ouvia o comentário: “Me arrepiei por inteiro!” , inclusive dito por minha mãe…

 

 

 

   Um momento especial do show é a música “Conceição – Ou o Tambor que se chama Esperança”, dedicada a memória da Vereadora Marielle Franco. (Sem contar que na despedida, eles falaram que precisavam ir para o “Aeroporto Dois de Julho”… Só quem mora na Bahia sabe o que essa referência significa!)