E a Tal Zona de Conforto?

   Estou novamente desempregada… O pior é que estava ansiosa para que isso acontecesse: Queria colocar vários projetos em prática, inclusive no que diz respeito a esse blog, mas para variar tenho a sempre presente de estar correndo e não realizo muita coisa…

   Não posso dizer que não estou fazendo nada importante, tem o curso de inglês e a pós, mas sempre bate a sensação de vida desorganizada. E o cansaço? Acho que me canso menos quando estou trabalhando!

Vida Sustentável

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   Nunca fui o tipo de pessoa consumista. A principio, por criação e talvez, por consequência disso, por temperamento. Sou filha de fotógrafo e, por conta desta profissão, meu pai tinha períodos de ganhar muita grana e, outros de não ganhar quase nada. Por isso, nosso orçamento tinha que ser muito bem administrado: garantir o suficiente para as nossas necessidades básicas, principalmente EDUCAÇÃO. O restante tinha que ser poupado para os períodos de “vacas magras”…

   Por causa desse uso racional do dinheiro, meus pais conseguiram nos garantir o primário em escola particular e até férias na ilha! Agradecemos muito ao pulso forte de nossa mãe, que sempre combateu o desperdício e nos dizia sempre para termos consciência, pois ” podíamos ter num dia e no outro não ter nada(“Dia de muito, Véspera de nada!”).”

   Claro que queríamos os brinquedos e as roupas da moda, mas com o tempo isso provou-se não ser essencial, pois tivemos uma infância feliz do mesmo jeito… Até que chegou o momento em que meu pai ficou desempregado e toda aquela preparação se fez necessária: se não tivéssemos casa própria, não sei o que seria de nós!

   Então, a menina que queria ser como as Patricinhas da escola, começou a fazer diferentes usos de roupas doadas ou velhas e começou a fazer o gênero alternativo. As pessoas achavam que era estilo, mas era principalmente falta de dinheiro…

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   Hoje eu posso dizer que tenho um pouco mais de condições materiais que naquela época, mas tenho que confessar que tenho até uma certa preguiça de comprar coisas… Acho que talvez seja porque no final das contas não temos tanta necessidade de possuir tudo o que desejamos!

Santa Incompetência!

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   Como pessoas conseguem blogar profissionalmente?

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   Prometi a mim mesma escrever pelo menos duas vezes por semana e não consigo! Tem dois posts que estou tentando fazer, com um pouquinho mais de pesquisa, mas não consigo produzir desde maio!

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   E aquela história de que tempo é uma questão de prioridade? Estou de férias e nem assim eu melhoro?

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Aristogatas (1970)

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   Faço parte da turma que gosta de musicais, seja no teatro ou no cinema… Mas não, não gosto de “Lalaland” (Aliás, desse diretor, prefiro “Wiplash”), apesar de achar a fotografia linda e não consigo resistir a Ryan Gosling, aiai…. Também não  gosto de “Moulin Rouge”, apesar de acha-lo uma sequência de belos clipes, grandioso, como quase tudo que é dirigido por Baz Luhrmann.

   Mas falo de “My Fair Lady”, “West Side Story”, “Cabaret” e etc… Saio completamente do lado Nerd para o lado Mulherzinha, por causa desses trabalhos! Mas gostaria de pedir o reconhecimento para a categoria que não é lembrada quando falamos deste estilo: Desenhos animados! Talvez alguém tenha a infância pela trilha de “Rei Leão”, “A Bela e a Fera”, “Tarzan”, “Aladin”, entre outros… mas essa não é a minha geração.

   Para mim uma das obras-primas deste gênero e “Aristogatas”, de 1970. A trilha é do mais puro e genuíno Jazz! E cabe aqui uma observação: a dublagem brasileira, bem como as versões das músicas sempre foram muito elogiadas, e no caso dessa obra foi assinada pelo músico Magro, integrante do MPB-4. Essa figura fez parte de uma fase muito fecunda da MPB e, podemos ver o quanto de Jazz e Bossa Nova nas sua leitura musical do filme.

   Uma outra sugestão de leitura:

https://www.revistaforum.com.br/osentendidos/2012/08/26/aristogatas-negros-e-o-jazz/

   Aqui cabe também uma menção honrosa à dublagem brasileira, pois na Era de Ouro da Disney, contou com a participação de Braguinha, Dalva de Oliveira e Cyl Farney:

   Gostaria muito de colocar aqui a Harpa Mágica, personagem de ” Mickey e o Pé de Feijão” (1947), mas não consegui localizar a 1ª dublagem.

Circuito Sala de Arte – Paseo

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   Uma das melhores opções para os amantes do cinema em Salvador, mas que não se prende a blockbusters e ao mainstream hollywoodiano, é o Circuito Sala de Arte, disribuído em quatro espaços: UFBa, Museu Geológico, Pelourinho e Shopping Paseo (Itaigara). Ah, e se voltarmos em quinze dias, pagamos meia!

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   Normalmente, são locais bem aprazíveis e onde se encontra sempre gente interessante pra se conhecer ou matar o tempo jogando conversa fora com os amigos…. Pensando nisso, no final de março fui conhecer as instalações do Shopping Passeo, na companhia inseparável de minha mãe (que está adorando conhecer o lado alternativo de Salvador!), rumei num dos endereços mais caros da cidade!

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O espaço em si não destoa dos outros, já que a proposta é a mesma… Mas o que me decepcionou um pouco foi o Café: atendimento displicente e falta de cuidado na apresentação dos pratos. As opções da vitrine pareciam bem apetitosas, mas eram pouco saborosas. Pedi um chocolate quente, que estava gostoso, mas não tinha uma boa apresentação e a louça veio toda lambuzada! Minha mãe caiu na besteira de pedir um Cappuccino, que segundo ela, foi o pior do mundo todo!

 

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   Mesmo com essa experiência ruim, continuo recomendando o Circuito, mas quanto ao Café, achei a proposta muito mais pretensiosa que charmosa… Os atendentes não são exatamente os mais solícitos, mas não comprometem a a diversão no seu todo.

 

Viagem ao Coração do Sol – Cordel do Fogo Encantado.

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    Aconteceu em 21/04, na Concha Acústica, em Salvador, o início da Turnê “Viagem ao Coração do Sol”, do grupo Cordel do Fogo Encantado, depois de um hiato de oito anos. O grupo, nascido em 1999 na cidade de Arcoverde, Pernambuco, costuma misturar e suas performances: teatro, poesia e elementos da cultura nordestina e da religiosidade afro-brasileira.

   Confesso que tinha dúvidas se deveria ir ao show (principalmente levando minha mãe à tiracolo), pois como eles só tinham divulgado uma faixa e um clipe pouco tempo antes do início da turnê, não dava para saber ao certo sobre a proposta desse novo trabalho e a nova sonoridade dos caras. Conhecia o primeiro trabalho (Cordel do Fogo Encantado – 2001) de cabo à rabo e, relativamente os dois seguintes: “Palhaço do Circo sem Futuro” (2002) e “Transfiguração” (2006)

    Me obriguei, realmente a ir, mesmo tendo feito uma cirurgia há poucos dias e Salvador estar se desfazendo num temporal… Era o primeiro evento, em mais de um ano, que eu iria  e que não era uma obrigação social (Deixei até de ir no aniversário da minha Vó)…. E o resultado? Uma performance de música e luz, que desde o início, só se ouvia o comentário: “Me arrepiei por inteiro!” , inclusive dito por minha mãe…

 

 

 

   Um momento especial do show é a música “Conceição – Ou o Tambor que se chama Esperança”, dedicada a memória da Vereadora Marielle Franco. (Sem contar que na despedida, eles falaram que precisavam ir para o “Aeroporto Dois de Julho”… Só quem mora na Bahia sabe o que essa referência significa!)

 

1968 – O Ano que não Terminou… (Zuenir Ventura)

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      Engraçado… Há muito estou para escrever esse post e não conseguia. Não sou do tipo que acredita “que nada é por acaso” ou “que coincidências não existem” (acho que na verdade é o contrário disso…), mas acredito que não haveria momento mais oportuno…

      Há alguns meses, realizei um sonho de infância: consegui ler a obra 1968 – O Ano que não Terminou…, do jornalista Zuenir Ventura. Esse livro, junto com “Os Carbonários”, de Alfredo Sirkis, inspiraram a minissérie “Anos Rebeldes”, exibida pela Rede Globo, em 1992. Talvez uma das séries que mais tenham marcado a minha vida!

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      Digo que esse foi o momento oportuno, porque agora em maio comemoramos os 50 anos das Manifestações Estudantis na França, em 1968. Os gritos dos protestos dos jovens naquela época ecoaram em todo o mundo e influenciam até os dias de hoje, pois suas questões ainda são atuais, seja na política, seja no comportamento… Em tempos de tanta violência e intolerância, não podemos nunca ignorar o grito das minorias, que encontrou voz nessas manifestações.

     Mas por que só pude ler esse livro agora? Graças a divindade chamada internet… Livro sempre foi algo considerado caro no Brasil e , por mais que meus pais incentivassem esse meu hobbie, não tinha coragem de pedir para que comprasse algo que estivesse fora dos artigos de primeira necessidade… Por isso, só hoje, graças ao poder democratizador da Internet, pude baixá-lo, mas assim que puder terei uma versão cheia de imagens…

       Basicamente, o livro trata de acontecimentos e personagens que marcaram o período e, alguns deles, continuam influenciando os dias de hoje, como Caetano Veloso e José Dirceu. Não podemos esquecer também que foi em 1968 que começou a fase mais dura da Ditadura Militar, fator que mudou também radicalmente a maneira como os grupos de esquerda passaram a agir durante o seu enfrentamento. Independente de qualquer julgamento, consigo olhar para muitas figuras, que hoje são execradas pela opinião pública (com razão), com um certo carinho… Você consegue entender entender várias das atitudes equivocadas de alguns personagens, assim como a sua coragem, por serem tão jovens!

     Finalizando, é um livro que recomendo, pois escrito em tom jornalístico, vinte anos após os acontecimentos, “já nasceu um clássico”, como bem disse algum dos críticos. Têm um trabalho de pesquisa minucioso e, em sua equipe de entrevistadores, estavam jovens jornalistas, que hoje são renomados, como Guilherme Fiuza (de que não gosto!)… Não posso esquecer que as memórias do autor também são um elemento importantíssimo do livro: ele mesmo é um personagem, marcante, seja na sua atuação como jornalista, ou como personalidade influente da época. Estou ansiosa para ler agora “1968 – O que Fizemos de Nós”, escrito em 2013, o livro tem um tom autocrítico do autor, do período e destes mesmos personagens!

VENTURA, Zuenir. 1968 – O Ano que Não Terminou. Ed. Nova Fronteira, 1989. 314 páginas.

BB Cream Corporal Natura

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     Comecei esse blog falando das minhas desventuras contra o excesso de peso e de coisas que me deixavam triste para manter ao menos um pouco da minha sanidade… A tal “Zona de Conforto”.

     E algumas das coisas que ajudam a me devolver o equilíbrio são justamente pequenas coisas e frescurinhas como experimentar produtinhos de higiene e beleza ou assistir um bom filme.

     Desde novembro passado estava louca para experimentar o BB Cream Corporal Natura, desde que vi esse vídeo da Karol Pinheiro:

     Nunca tive uma pele muito bonita, além das marcas de infância sempre sofri muito com vasinhos… E depois do processo de emagrecimento comecei a ficar com sinais de flacidez.

Desodorante Hidratante BB Corporal Base Multibenefícios Ameixa e Flor de Cerejeira Tododia - 150ml - 78212

      Esse produto promete efeito meia calça, o que particularmente eu não senti, mas é nítido que o aspecto das minhas pernas melhorou muito, o que coaduna com a proposta da linha de nos sentirmos à vontade com o nosso corpo.  É isso o que quer dizer com seu slogan “Vista a sua Pele!”, que achei genial.

Controle de Quê?

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   Um dos motivos que me fizeram ficar afastada todo esse tempo além da correria foi por problemas de saúde…. Não foi nada grave, apesar de ainda está investigando a possibilidade de um câncer, mas foi o suficiente para eu ter que modificar meu ritmo.

   Eu fiz no final de Novembro uma remoção de vesícula e precisei reparar uma hérnia inguinal (rara em mulheres), que não estava prevista… Mas basicamente, desde julho deste ano (ano passado; só agora percebi que não havia publicado o post) estou tendo que dividir meus objetivos e obrigações com cuidados médicos.

   Na verdade, desde junho do ano passado retrasado, por causa de desmaios, picos de hipoglicemia e anemia, eu tive que parar de regular o que comia e acabei engordando… Talvez tenha sido aquele choque de realidade que nos mostra que não podemos controlar tudo.